TJDFT abre procedimento para apurar suspeitas de fraude em cotas raciais do concurso

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Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) abriu um procedimento administrativo interno, mediante o recebimento de denúncias. As investigação tem o intuito de apurar casos de supostas fraudes no sistema de cotas raciais do concurso público para analista e técnico judiciário da Corte. Segundo o TJDFT, caso identificada alguma irregularidade, a admissão de candidatos aprovados pode ser anulada.

A informação foi repassada após uma reunião feita na última segunda-feira (23/1) entre a Corte e representantes do Centro Acadêmico de Direito da UnB e do Movimento Negro Unificado. Estavam presentes o juiz auxiliar da 2ª presidência do TJDFT, Paulo Giordano, Rayssa Cavalcante Matos e Josefina Serra dos Santos, respectivamente. O encontro foi para detalhar as providências adotadas pelo TJDFT quanto aos procedimentos de autodeclaração e heteroidentificação do certame.

“Nós queremos solucionar o problema, atender o interesse de todos e cumprir fielmente o que está na lei”, afirmou o magistrado. Giordano também acrescenta que  agirá com responsabilidade a fim de não “prejudicar quem tem direito ao sistema de cotas”.
Dentre os casos de irregularidade está o de Noemi da Silva Araújo, 29 anos, aprovada como participante negra no certame para analista judiciário do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios. A candidata, nomeada para o cargo em novembro de 2022, com remuneração inicial de R$ 12.455,30, está sendo acusada nas redes sociais de ter fraudado as cotas raciais do exameO autor da publicação, Adalberto Neto, reuniu diversas fotos da candidata.

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