Documento da FAB relata avistamento de Ovni por pilotos

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Em 24 de janeiro de 2014, durante o voo 9109 da Gol, que seguia de Brasília (DF) para Fortaleza (CE), um piloto relatou ter avistado um objeto voador não identificado (Ovni) nas proximidades do município cearense de Quixadá. O episódio ocorreu às 12h10 horário de Brasília), quando o avião que conduzia estava entre 10 mil e 10,6 mil metros de altitude.

A história foi reportada ao 3º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle, que é subordinado ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) da Força Aérea Brasileira (FAB). Um relatório, divulgado pelo Arquivo Nacional (leia aqui na íntegra), revela que o piloto descreveu o objeto como supersônico e movendo-se em zigue-zague de leste para oeste, o que o forçou a realizar uma manobra para evitar uma colisão.

Nos EUA, a nova nomenclatura adotada para se referir a esses objetos é UAPs, sigla para “Fenômenos Anômalos Não-identificados”, uma designação mais abrangente, que engloba qualquer manifestação não só no ar como também no espaço e na água.

Relatos de avistamentos de Ovnis estão disponíveis no Arquivo Nacional

Outro piloto, da Avianca Brasil, companhia extinta em 2019, também relatou ter avistado o mesmo objeto durante o voo 6372, que partiu de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Fortaleza. Ele avistou o Ovni por volta das 12h15, na mesma altitude do voo da Gol, e identificou o objeto pelo Sistema Anticolisão de Tráfego (TCAS).

De acordo com o Decea, o TCAS é um sistema que mostra ao piloto de um avião a posição relativa de outra aeronave voando nas proximidades. “Em caso de ameaça de colisão, o sistema indicará, de forma visual e sonora, uma manobra de subida ou descida, necessária para evitar a colisão. Os sistemas dos aviões se comunicam de tal maneira que, se um avião recebe ordem para subir, o outro receberá para descer ou manter o nível”.

Um terceiro relato veio de um piloto que voava entre Alagoas e Piauí, que avistou o objeto por volta das 12h53. Ele o descreveu como muito veloz, passando a cerca de 91 metros de sua aeronave, e contou que também precisou realizar uma manobra evasiva para evitar uma colisão.

A FAB informa que “todos os documentos, vídeos, fotografias, relatos, entre outros, disponíveis, no âmbito do Comando da Aeronáutica, sobre fenômenos aéreos não identificados, no período de 1952 a 2023, já foram transferidos para o Arquivo Nacional, onde são de domínio público”.

Você consegue acessar os relatos de avistamentos em uma área dedicada no site do Arquivo Nacional.

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