Concurso PRF: MPF reforça cobrança por Lei de Cotas
O Ministério Público Federal (MPF) segue buscando justiça para os candidatos negros e pardos por cumprimento à Lei de Cotas do concurso Polícia Rodoviária Federal (PRF).
O processo é antigo e, inclusive, a seleção já chegou a ser suspensa por conta da necessidade de regularização.
União e Cebraspe (organizadora do edital) foram processadas para que haja respeito a reserva de 20% das vagas em todas as fases do certame.
Desta vez, o pedido do órgão não seja considerados, no número de correções das discursivas para negros, os candidatos negros que obtiverem nota para figurarem na ampla concorrência, figurando, assim, na lista de aprovados na ampla concorrência e nas vagas para cotistas.
Solicita, também, que seja feita a correção da Prova Discursiva dos candidatos negros classificados nas vagas reservadas, bem como que o resultado final da etapa seja publicado junto à convocação do TAF e demais etapas para estes cotistas.
O concurso público da PRF ofertou 1.500 vagas para os cargos de Agente, Escrivão, Papiloscopista e Delegado, com mais de 321.615 inscritos.
Vale lembrar que a seleção foi marcada por outras polêmicas, como a da etapa de heteroidentificação, com diversos candidatos que, na ocasião, reclamaram de desclassificação mesmo quando, supostamente, atingiram todas as determinações previstas no edital de abertura.
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