PC AM: MP recomenda não ampliar número de provas corrigidas

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Dias após o governador do Amazonas , Wilson Lima, anunciar o aumento no número de provas corrigidas do concurso PC AM, o que ampliaria o número de aprovados no cadastro de reserva, o Ministério Público (MP) emitiu recomendação contra a medida.

Por meio da 61ª Promotoria de Justiça de Controle Externo da Atividade Policial (Proceap), o órgão pede que seja mantido o quantitativo de vagas inicialmente previsto no edital.

“Cabe ao Ministério Público zelar pela defesa dos direitos, das garantias e dos princípios previstos na Constituição, colaborando para fortalecer o sentimento de que devemos obediência, antes de tudo, ao Império do Direito. Continuaremos vigilantes sobre todas as etapas dos concursos em andamento, sempre com o objetivo de aperfeiçoar a atividade policial e atender às expectativas por segurança da sociedade amazonense”, explica o promotor de Justiça, João Gaspar.

O Ministério Público também concedeu o prazo de 30 dias para que o Executivo comunique se seguirá as recomendações.

O certame oferta 362 vagas, sendo 200 para o cargo de Investigador, 62 para Delegado, 62 para Escrivão, 27 para Perito Criminal, 8 para Perito Legista e 3 para Perito Odontolegista.

As oportunidades exigem dos candidatos formação de nível superior, com salários iniciais que variam de R$ 12.948,78 a R$ 20.449,05. Ao todo, foram registradas 67.227 candidaturas.

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