Rui Barbosa (1849-1923) foi um advogado, jornalista, político e escritor brasileiro, considerado um dos principais intelectuais e líderes políticos do século XIX e início do século XX no Brasil. Ele nasceu em Salvador, Bahia, e estudou Direito na Faculdade de Direito do Recife. Em 1871, ele se formou e se estabeleceu como advogado em sua cidade natal.
Em 1874, Barbosa se envolveu na política, tornando-se um membro ativo do Partido Liberal. Ele foi eleito deputado estadual e depois federal, e também foi nomeado ministro da Fazenda e depois ministro da Justiça e da Agricultura. Durante seu mandato, ele lutou pela abolição da escravidão, pelo voto feminino e pela independência do poder judiciário.
Além da política, Barbosa também se destacou como jornalista e escritor. Ele fundou e editou vários jornais e revistas, incluindo o “Jornal Pequeno” e o “Jornal do Comércio”. Ele também escreveu vários livros, incluindo “Questões de Direito Internacional” (1884), “A Reforma Eleitoral” (1893) e “O Federalismo” (1895). Essas obras expressavam as opiniões dele sobre a política brasileira e internacional e foram fundamentais para a formação de uma consciência política nacional.
Em 1902, Barbosa se exilou voluntariamente no Chile, depois de diferenças políticas com o presidente da República, Rodrigues Alves. Durante seu exílio, ele continuou a escrever e publicar artigos sobre política e direito, e também trabalhou como advogado. Ele voltou ao Brasil em 1908, depois de o presidente Afonso Pena o ter convidado de volta ao país.
Em 1910, Barbosa se candidatou à presidência da República, mas foi derrotado pelo vencedor, Hermes da Fonseca. Após essa derrota, ele voltou a se concentrar em sua carreira jurídica e acadêmica, sendo professor e professor visitante em várias universidades brasileiras.
Barbosa morreu em 1923, tendo deixado uma extensa obra escrita e uma grande influencia na política e na cultura brasileira. Sua contribuição para o direito e a política brasileira é considerada fundamental e sua defesa dos princípios democráticos e liberais ainda é lembrada como uma referência. Sua obra e seus princípios continuam a ser estudados e debatidos até hoje, sendo considerado uma das maiores personalidade da história política do Brasil.