Michel Foucault (1926-1984) foi um filósofo francês, considerado um dos principais pensadores do século XX. Ele nasceu em Poitiers, França, e estudou Filosofia na École Normale Supérieure em Paris. Em 1953, ele se formou com uma tese sobre a história da loucura na Idade Moderna.
Após se formar, Foucault começou a ensinar filosofia em várias universidades francesas, incluindo a Universidade de Clermont-Ferrand e a Universidade de Vincennes. Em 1964, ele se tornou professor de história da sistematização científica na Universidade de Paris. Durante este período, ele começou a desenvolver sua teoria da “arqueologia do saber”, na qual ele argumenta que o conhecimento é produzido através de relações de poder e não é neutro ou objetivo.
Em 1969, Foucault publicou “Arqueologia do Saber“, onde ele desenvolveu sua teoria da arqueologia do saber. Este livro foi seguido por outras obras importantes, como “Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão” (1975), onde ele analisa a história da prisão como uma forma de controle social e “As Palavras e as Coisas” (1966), onde ele discute o papel da ciência na construção da verdade.
Foucault também escreveu sobre sexualidade e gênero, e seus escritos sobre esses temas são considerados como um importante contributo para o surgimento do movimento LGBTQ+ e ao estudo da sexualidade. Seu livro “A Vontade do Saber” (1976) é considerado como um dos primeiros estudos acadêmicos sobre a história da sexualidade.
Foucault continuou a ensinar e escrever até sua morte prematura em 1984. Sua obra tem sido amplamente estudada e debatida, e suas idéias têm influenciado várias áreas, incluindo filosofia, história, teoria social, teoria literária e estudos culturais. Sua teoria da arqueologia do saber e sua análise da relação entre poder e conhecimento são consideradas contribuições fundamentais para a compreensão da natureza e do funcionamento da sociedade.