Foi realizada na última quinta-feira, 04 de novembro, uma reunião com a participação de oito auditores-fiscais da RFB e representantes do órgão, incluindo o subsecretário, Moacyr Mondardo Júnior.
Durante o encontro, o tema principal foi a realização de concurso público e de remoção. Isso porque, após sete anos sem seleção, um novo certame se torna cada vez mais urgente.
Entretanto, sua autorização, aguardada para o meio do ano, acabou não se tornando realidade. Enquanto isso, outros órgão federais como CGU, IBAMA e ICMBio foram autorizados e seguem a todo vapor.
Auditores-Fiscais expressam frustação
Os Auditores-Fiscais comentaram sobre as dificuldades enfrentadas em locais de fronteira devido à inexistência de previsão para a realização de concurso público, permitindo assim o concurso de remoção.
“Para mim, era um sonho trabalhar na Receita Federal. Foram três concursos até ser aprovado, e agora não tenho nem perspectiva de uma remoção”, disse Leandro Darci Lauck, Auditor-Fiscal em Uruguaiana (RS).
“Hoje chegamos à situação esdrúxula de que eu sou a chefe de mim mesma”, comentou a Auditora Ediviga Malinski, que atua na cidade de Guajara-Mirim (RO).
Segundo dados do Sindifisco Nacional, são aproximadamente 141 Auditores-Fiscais que atuam em regiões de fronteira e de difícil provimento aguardavam remoção.
Como fica o concurso da RFB?
O subsecretário da Receita Federal informou que nunca houve uma resposta formal sobre porque o concurso não foi autorizado pelo Ministério da Economia.
O presidente do Sindifisco, Kleber Cabral, sugeriu que seja agendada com urgência uma reunião com o secretário José Tostes e o ministro da economia Paulo Guedes, com pauta específica para tratar do concurso público.
Com isso, os subsecretários da RFB concordaram em no prazo de três semanas apresentarem um posicionamento sobre o tema, se não definitivo, que pelo menos aponte uma direção para a solução do problema.
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