O Ministério da Economia anunciou na última terça-feira (7/6) que o governo federal avalia o cancelamento do reajuste de 5% aos servidores do Executivo Federal, anunciado em abril (veja aqui).
A decisão final sobre o possível cancelamento do reajuste dos servidores deverá ser divulgada até o fim de junho.
De acordo com a equipe econômica, o governo desistiu de manter a reserva orçamentária de R$ 1,74 bilhão que seria destinada ao reajuste.
Isso porque, caso fosse mantido o reajuste, o bloqueio nos gastos dos ministérios, o segundo em 2022, seria de R$ 8,2 bilhões e com o corte o valor passa a ser de R$ 6,96 bilhões.
O bloqueio se destina aos “gastos livres” do governo federal e, conforme o Ministério da Economia, se fez necessário após o aumento da estimativa com gastos obrigatórios.
Ainda de acordo com a justificativa, houve crescimento de gastos com sentenças judiciais, com o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e com o plano Safra, entre outros.
O reajuste tinha aplicação prevista para o salário de junho, pago em julho.
Caso não haja cancelamento do reajuste dos servidores, o percentual de 5% corrige defasagem inflacionária e, por isso, a concessão do benefício não esbarra na Lei Eleitoral, que proíbe o benefício no período de seis meses antes do primeiro turno.
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