A Fuvest, responsável pelo vestibular da USP, divulgou nesta sexta-feira (16) o novo manual de biossegurança para a segunda fase desta edição. O documento estipula a obrigatoriedade do uso de máscara durante toda a prova, além de proibir a alimentação dentro das salas de aula. A regra que destoa da primeira fase é em relação ao comprovante de vacinação contra a covid-19: ele não será cobrado na segunda etapa.
O documento fornece ainda orientações aos candidatos sobre como se portar nos locais de prova a fim de reduzir os riscos de contaminação. Ele pede que os estudantes evitem aglomerações, não fiquem nos corredores e que dirijam-se imediatamente à sala de aplicação. Também orienta que seja mantida uma distância segura de outros candidatos e dos aplicadores e que conversas desnecessárias sejam evitadas.
O único momento em que o candidato poderá retirar a máscara de proteção será no momento de identificação facial e caso queira se alimentar fora da sala de aula.
Os impasses na primeira fase
Poucos dias antes da aplicação da primeira fase do vestibular, ocorrida em 4 de dezembro, a Fuvest divulgou um manual que estipulava regras para evitar contaminação pela covid-19. O documento instituía, como agora, o uso de máscara nos locais de prova, mas o item que gerou controversa foi a obrigatoriedade de três doses da vacina contra a doença. Os candidatos deveriam, segundo o documento, “portar” o comprovante de vacinação no momento da prova.
Depois de recuar da decisão na véspera e mudar a regra para apenas duas doses, a Fuvest acabou não exigindo o comprovante nos locais de aplicação.
Em entrevista ao GUIA DO ESTUDANTE, o diretor da fundação, Gustavo Ferraz de Campos Monaco, afirmou que “a exigência ou a não exigência de comprovante de vacinação durante o exame do vestibular é absolutamente irrelevante”. Segundo Monaco, o candidato que pleiteia uma vaga na USP já deveria ter seu esquema vacinal organizado a esta altura, uma vez que para realizar a matrícula é necessário ter tomado todas as doses da vacina disponíveis de acordo com a faixa etária.
O diretor da Fuvest afirma ainda que a regra estipulada na primeira fase tinha “um aspecto pedagógico”, e que a fundação nunca exigiu a apresentação do documento, e sim que os candidatos o portassem no dia da prova.