A futura presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), a deputada Joenia Wapichana, (primeira mulher indígena a assumir a presidência do órgão) almeja retomar concursos a fim de solucionar déficit de servidores.
“[…]Temos situações urgentes. Além da crise humanitária ianomâmi, temos área de conflito na Bahia, temos a situação do Vale do Javari, garimpo na área Munduruku, no Pará, ali no Xingú, nos Kaiapós ameaças de invasões. Essas áreas representam 14% do estado brasileiro e precisam de pessoas atuando com responsabilidade […]”, afirmou a deputada em entrevista ao jornal O Globo.
Wapichana, na entrevista, também afirmou que irá revisar processos administrativos abertos no governo Bolsonaro contra funcionários que para ela foram “perseguidos”.
Antes mesmo de ser oficialmente nomeada para o cargo, Joenia tem contribuído na organização das ações para resolver a crise dos ianomâmis. De acordo com a deputada, a atual conjuntura vivida pela comunidade ianomâmi, além do atendimento necessário, requer o início de um processo de “desintrusão” do garimpo ilegal das áreas indígenas.
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