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Estudar filosofia pode fazer a diferença no Enem

Desde a Antiguidade, inúmeros pensadores vêm dedicando suas vidas a tentar compreender a natureza humana e as consequências do comportamento das pessoas para as sociedades. E, embora seja vasta a quantidade de conteúdos produzidos por eles, ter uma visão ampla sobre todas essas teorias e hipóteses continua sendo imprescindível no mundo contemporâneo.

Tanto que a Filosofia é, ainda hoje, uma das disciplinas mais cobradas em vestibulares e no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cuja edição de 2021 está marcada para os dias 21 e 28 de novembro.

“Observar de forma crítica a combinação de elementos que formam a sociedade atual enriquece nossa compreensão da realidade e amplia nosso repertório cultural e argumentativo. Isso é fundamental não apenas para resolver a prova de Ciências Humanas, mas também para elaborar uma boa redação”, alerta o assessor da área de Filosofia do Sistema Positivo de Ensino, Jorge Prado.

Para ele, os conhecimentos filosóficos podem ser bastante úteis, ainda, para responder às questões de Ciências da Natureza e de Linguagens, por exemplo. Afinal, tudo está, de alguma forma, relacionado à Filosofia.

Entre os temas mais cobrados na disciplina nos últimos anos, ele destaca a ética e a política. Isso significa que será necessário conhecer uma ampla lista de autores, que inclui Platão, Sócrates, Kant, Rousseau, Montesquieu e Marx, por exemplo.

“A Filosofia Antiga também pode aparecer nas provas, então, é bom revisar os pré-socráticos, a visão racional sobre a natureza e todo o helenismo antigo”, ressalta.

O especialista ainda diz que, temas como as teorias do conhecimento, epistemologia, fenomenologia, existencialismo, crítica da moralidade, feminismo, fenômenos políticos totalitários e outros também podem ser citados. Por isso, revisar questões dos anos anteriores contribuem para entender como esses conteúdos costumam ser abordados na prova.

Nem só de livros vive a Filosofia

Naturalmente, os principais conteúdos estão contemplados nos livros didáticos. Mas, para quem quer uma preparação mais completa, recorrer a outras fontes de conhecimento pode ser interessante.

“Além dos livros, é preciso fazer uma análise crítica dos pensamentos e das ações humanas. É fundamental se manter informado sobre arte, política, ciência e tecnologia, sociedade, cultura digital e comportamento, meio ambiente, economia, saúde, cidadania e civismo. Também é recomendável ler a respeito das lutas e demandas sociais e históricas”, aconselha Prado.

No entanto, ele lembra que, embora hoje a informação não esteja represada em apenas um lugar, é preciso ter fontes diversificadas e um olhar crítico e analítico sobre os conteúdos consumidos.

Uma boa estratégia é debater os conteúdos encontrados fora do livro didático com professores e especialistas.

Três dicas importantes de Filosofia para o Enem

Prado destaca três dicas fundamentais para a reta final de preparação do Exame Nacional do Ensino Médio:

Fonte: Assessoria de Imprensa Sistema Positivo de Ensino

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