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Especialistas dão dicas para concurseiros que desejam focar exclusivamente nos estudos

O governo federal autorizou a abertura de milhares de vagas para concursos públicos em todo o Brasil, para diferentes níveis de escolaridade e áreas de atuação – só último pacote, anunciado nesta semana, são 3.026 vagas para novos concursos públicos e provimentos em concursos já realizados. Com isso, muitos concurseiros optam em parar de trabalhar e focar exclusivamente nos estudos. Para os especialistas ouvidos pelo Papo de Concurseiro, essa essa estratégia exige um bom planejamento financeiro.

Para a consultora financeira Regiane Sultanun, antes de falar sobre dinheiro o concurseiro deve primeiro entender o mundo dos concursos e o seu próprio processo de aprendizado. Ela ainda ressalta que além de um planejamento financeiro e necessário se planejar pessoalmente. “É necessário, ao se programar, pensar em possíveis gastos extras que terá durante o período. Talvez pagar um curso, ou comprar apostilas. Fora as taxas de inscrições e gastos com deslocamento para as provas”.

O educador financeiro Thiago Martello orienta que a reserva para “largar tudo” deve ser criada de imediato e deve abranger uma margem de segurança. “Tem que fazer um colchão financeiro que te dá subsídio de suporte nesse período. A ideia é que quite suas dívidas, não faça outras e começar a guardar grana. Quando você atingir um montante necessário para encarar esse projeto é a hora assim de largar tudo e focar aí na sua meta, no seu sonho”.

“Esse é um excelente momento para se dedicar aos concursos, com a abertura de muitas vagas e previsão de editais históricos, mas o grande diferencial é o tempo de estudo de qualidade”, afirma a a coordenadora do Gran Cursos, Fernanda Barboza. Para ela, nada adianta ter o dia inteiro para estudar se a pessoa não tiver foco, disciplina e determinação. Ela também acrescenta que para boa preparação é preciso que o concurseiro durma e se alimente bem e não se abdique dos momentos de lazer.

Mesmo sendo uma boa alternativa, é natural que o concurseiro que largou tudo se sinta mais pressionado emocionalmente. Para Barboza, essa pressão varia conforme a situação em que o candidato se encontra por isso essa deve ser uma escolha feita de forma muito consciente.  “A comunicação com a família é muito importante na tomada dessa decisão. Sem o apoio é melhor não se precipitar”.

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