Fim do ano chegando e com ele o período de festas. No entanto, para muitos estudantes, dezembro é sinônimo de dedicação para as provas que decidirão o seu futuro: os vestibulares.
Nesta contagem regressiva, se você faz parte do time que ainda está aguardando o grande dia chegar, não se desespere! Ainda dá tempo de traçar algumas estratégias para ir bem nas provas.
Então, para não deixar nenhuma questão em branco por conta do tempo e, assim, garantir uma boa nota, o orientador educacional Marcos Lanner, do colégio Augusto Laranja, destaca três métodos que podem ser aplicados no dia da prova. Confira!
Controle o tempo de prova
Nesta altura do campeonato o aluno já deve ter checado o edital do vestibular, mas, se ainda não, é fundamental estar inteirado sobre o modelo da prova que irá fazer.
Obter informações que em um primeiro instante parece simples pode fazer toda a diferença para o dia da avaliação como, por exemplo, quantidade de questões e a duração total.
Feito isso, de acordo com Marcos, o próximo passo é organizar o tempo estipulado para cada resposta. A Fuvest, por exemplo, tem 90 questões e 5 horas de prova. Se você tirar meia hora para o preenchimento do gabarito – o que seria o indicado – restará apenas 4 horas e meia. Ou seja, para não se perder no tempo, é importante ter em mente quantos minutos em média você pode gastar em uma questão.
Neste caso, ao dividir o tempo pela quantidade de perguntas, tudo o que se tem é uma média de 3 minutos para cada pergunta.
“É claro que algumas perguntas demandam mais tempo e outras menos, afinal, todo vestibular possui uma distribuição de questões fáceis, médias e difíceis”, aponta Lanner.
O segredo está em dedicar o tempo de qualidade da prova, ou seja, as primeiras horas, às questões fáceis e médias, deixando para o final as questões difíceis.
Para ficar mais claro, segue um exemplo, tomando por base a Fuvest: supondo que a prova conte com 25% de questões difíceis, o aluno deverá responder em torno de 67 questões nessa primeira leitura, e pular 23.
Se aplicarmos a conta do tempo médio de 3 minutos por questão para essas 67 questões respondidas, ele deverá terminar a primeira leitura do gabarito com aproximadamente 3 horas e meia de prova, sobrando 30 minutos para preenchimento do gabarito e 1 hora para “brigar” com as questões difíceis.
“Este cálculo pode ser utilizado em qualquer outro vestibular. Contudo, nesta estratégia, é preciso reservar um tempo de qualidade para o gabarito, pois, afinal, todo o trabalho e esforço da vida acadêmica do aluno estão nesta folha e não dá para correr o risco de perder pontos apenas pelo preenchimento errado”, destaca o orientador.
Saiba por onde começar
De acordo com o profissional, o que não dá para fazer no dia da prova é abrir o caderno e começar respondendo o que vê pela frente. A recomendação é que o vestibulando planeje antecipadamente a ordem das disciplinas que pretende resolver.
Posto isso, você pode se perguntar: será melhor começar pelas matérias que tenho mais facilidade ou as que tenho mais dificuldade?
Para o orientador, começar pelas que aparentemente são ditas como as mais fáceis, ou que você tem total convicção do seu domínio, pode ser um ‘tiro no pé’.
Ele ressalta que não é interessante que o aluno comece a prova pela matéria que ele se garante. Isso porque, se encontrar dificuldades em resolver as questões que ele acreditava ter competência pode gerar uma sensação de frustração.
“Nestas circunstâncias, o aluno pode pensar: se nem na matéria que sou bom eu estou indo bem, imagine como será o resto da prova. Pensamento esse que vai abrir espaço para insegurança e, consequentemente, prejudicar o seu desempenho final”, explica Lanner, que também é psicólogo.
“Sendo assim, o ideal é que o aluno escolha uma matéria que ele tenha dificuldade média”, completa.
Caso ainda se sinta perdido quanto a qual matéria começar, o orientador dá uma sugestão: como a disciplina de Língua Portuguesa demanda mais tempo de leitura e atenção, além de ser uma disciplina média para muita gente, uma boa dica é começar por essa matéria.
Aposte nos treinos
Por fim, rumo à prática! Para que esses métodos de fato sejam úteis no dia da prova, nada melhor do que investir em treinamentos.
É válido ressaltar que essas dicas não devem ser aplicadas somente no dia da prova. “Não devemos inventar ‘roda’ no dia do vestibular. Essas estratégias devem ser exploradas no treino que antecede a prova e não somente testadas no dia da avaliação, pois o aluno precisa estar seguro em aplicá-las”, ressalta Lanner.
“E não se esqueça: nesta reta final, nada de maratonar os estudos para não se desgastar fisicamente e emocionalmente e correr o risco de chegar no dia da prova exausto”, alerta o profissional.
Fonte: Assessoria de Imprensa – Colégio Augusto Laranja.