O Ministério Público Federal (MPF) se pronunciou a respeito das realizações das provas da PF, agendadas para o dia 23 de maio.
Em sua argumentação, o MPF cita a aplicação das provas da PRF no último domingo (09), que mesmo com ação popular solicitando seu adiamento, foi decidido manter as avaliações na data prevista.
O órgão justificou que, ao se inscreverem, os candidatos deveriam estar cientes de que as provas poderiam ocorrer no atual cenário, já que estava especificado no edital.
Assim, o MPF deu parecer favorável para a realização da etapa: “logo, garantidas as devidas medidas de segurança dentro dos estabelecimentos de aplicação das provas, a recomposição do quadros da Polícia Federal não deve ser postergada”, finalizou.
Desdobramentos
Após a queda da liminar que suspendia a prova do concurso PRF, o advogado José Moura Neto concentra suas forças para impedir que ocorra a prova da PF no dia 23 de maio. O jurista realizou uma live, depois do encerramento das avaliações da Policia Rodoviária Federal, e comentou os próximos passos.
Segundo Moura Neto, já existe um grupo se movimentando para dirigir as ação em prol do adiamento das provas da Polícia Federal, e que fará de tudo para que não seja aplicada mais uma prova com esse nível de importância.
“Essa é a prova de que o concurso da PF não dá para ser realizado. A gente vai tentar conseguir derrubar esse exame. Essa prova é a amostra cabal de que não tem condições de fazer concurso dessa magnitude nacional. Recebi muitas imagens de fila, aglomeração, gente sem máscara, relatos de fiscais despreparados.”
Além disso, o advogado aconselha os candidatos que tiveram problemas de saúde após as avaliações terem sido aplicadas, para guardar os exames e procurar os direitos cabíveis:
“Quem pegar Covid, quem tiver qualquer desdobramento na saúde, pega o seu Exame, correlacione e processo o Estado por danos morais. Eles te obrigaram a participar e serem vítimas de um crime…”