Mais um desdobramento do concurso da Polícia Federal. Depois do pedido de suspensão das provas da PF pelo Ministério Público Federal, agora a Advocacia-Geral da União (AGU) também emitiu parecer sobre o assunto.
As informações foram confirmadas pelo advogado José Moura Neto, durante uma live em seu instagram no último domingo, 16 de maio.
Segundo Moura Neto, a AGU se manifestou, alegando uma suposta “prevenção” entre esta ação popular atual e uma outra ação de fevereiro.
O bacharel em direito explicou não haver “prevenção”, já que as causas e prazos são diferentes. A atual ação popular pede que haja suspensão até que a média de mortos da Covid-19 se iguale, enquanto a primeira informou que seria por tempo indeterminado.
Além disso, o advogado comentou que um candidato entrou na ação popular contra o adiamento da prova. A justificativa, segundo o jurista é que suspensão pode acarretar grave lesão à economia pública.
Finalizando sua fala, Moura Neto disse que vai lutar em todas as instâncias para conseguir o adiamento das provas da PRF.
MPF solicita adiamento
Após declarar ser contra a mudança na data das provas do concurso PF segundo o advogado José Moura, o Ministério Público Federal (MPF) entrou com uma ação popular solicitando o adiamento da etapa.
Dessa forma, a chance de suspensão aumenta e podemos ter uma decisão nos próximos dias. Isso porque, ao contrário do pedido protocolado no concurso da PRF que foi feito pelo advogado, o MPF tem o direito de entrar com contracautela e ser atendido pelo Supremo Tribunal Federal.
Conforme ação civil pública encaminhada à União, o MPF traz alguns fatos sobre o Coronavírus e realização de concursos no âmbito nacional organizados pelo Cebraspe. Com isso, o órgão ressalta a necessidade de suspensão das provas do concurso PF.
“Por todo o exposto, impõe-se, portanto, a necessidade de atuação judicial com vistas a evitar resultado potencialmente calamitoso, a saber, a disseminação descontrolada da Covid-19 em meio aos candidatos inscritos nos certames elaborados pela CEBRASPE.
Nesse sentido, a prorrogação dessas provas para um momento mais estável da pandemia é medida que se impõe, com vistas a salvaguardar direitos fundamentais”.
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