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Chocolate na Páscoa: 5 dicas para não abusar e passar mal

Ovos, barras ou mesmo bombons: o formato não importa, mas sim a intenção. Tradicionalmente, os brasileiros trocam chocolates durante a Páscoa, abastecendo os armários uns dos outros com essa sobremesa.

Mas o consumo em excesso do doce pode ser prejudicial à saúde. Os problemas estão ligados às grandes quantidades de açúcar e gordura que alguns desses alimentos podem ter, podendo levar ao surgimento de doenças como diabetes e hipertensão.

No entanto, não se preocupe. Você não precisa deixar o chocolate de lado na Páscoa. Basta seguir algumas dicas para não abusar do doce:

1. Consuma com moderação

Nada de devorar o ovo de Páscoa inteiro de uma só vez. Especialistas recomendam que as pessoas consumam por dia apenas cerca de 25 a 50 gramas de chocolate. A quantidade equivale a cerca de quatro quadradinhos de um tablete.

2. Quanto mais cacau, melhor

Prefira os chocolates com concentração de 50% a 70% de cacau. Além disso, sempre olhe a lista de ingredientes e prefira aqueles que citam o cacau em primeiro lugar. Chocolates mais adocicados trazem o açúcar no topo da lista. Os doces ditos “amargos” acabam se sobressaindo nesse quesito.

3. Dê preferência ao chocolate escuro

Caso você não goste de chocolate amargo, dê pelo menos preferência ao chocolate escuro ao leite. Isso porque o chocolate branco é o que apresenta maior teor de açúcar e gordura. Além disso, ele é obtido a partir da manteiga de cacau e outros ingredientes, não levando massa de cacau na receita.

4. Coma em momentos ideais

Vale a pena comer o doce em momentos estratégicos. Uma pequena porção de chocolate após o almoço, por exemplo, pode matar o desejo e ainda aumentar o foco e a concentração durante a tarde. A ingestão da sobremesa antes da realização de exercícios aeróbicos também é indicada, já que o doce fornece bastante energia. No entanto, evite o doce antes da musculação devido à presença de flavonoides.

5. Não crie neuras

Por último, mas não menos importante: não crie neuras. O chocolate não é um vilão e não deve ser tratado como tal. Os flavonoides citados acima, por exemplo, são antioxidantes potentes relacionados à prevenção de doenças cardiovasculares.

O triptofano, encontrado principalmente nos chocolates amargo e meio amargo, é um precursor da serotonina, um neurotransmissor relacionado ao bom humor. O doce estimula ainda a produção de dopamina e de endorfina, ligadas a redução dos níveis de estresse e maior disposição mental.

Seu excesso, claro, pode ter consequências, desde o surgimento de doenças crônicas até problemas pontuais como diarreia, enxaqueca e insônia. Por conta disso, fica como maior recomendação o controle.

Crie uma relação saudável com o chocolate e tenha uma Páscoa extremamente doce.

Giz Brasil.

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