Na última quinta-feira (13) a divisão de computação em nuvem da Amazon anunciou que está entrando na atual corrida pelo desenvolvimento de IA, mas de uma maneira diferente. Ao invés de lançar sua própria ferramenta de inteligência artificial, a empresa vai disponibilizar recursos para auxiliar empresas na construção de soluções de IA.
Chamado Bedrock, o serviço da Amazon oferece uma série de ferramentas para que empresas usem seus próprios conjuntos de dados para desenvolver IA generativa. A AWS permitirá o acesso a modelos de linguagem de duas companhias concorrentes de Google e OpenAI, como Anthropic, Stability AI e AI21 Labs.
O primeiro deles é o Titan Text, capaz de retornar respostas aos usuários através de requisições simples. O segundo é o Text Embeddings, que entre suas aplicações mais comuns está o aprimoramento de mecanismos de pesquisa e plataformas de tradução. O outro modelo que os clientes da AWS terão acesso é o Stable Diffusion, capaz de gerar imagens a partir de prompts de texto.
A IA generativa se tornou uma das principais tendências do mundo da tecnologia na atualidade e atrai cada vez mais empresas. Depois do sucesso de plataformas como o ChatGPT, começaram a surgir concorrentes de outras grandes da tecnologia, como o Bard AI, do Google.
A Meta, por sua vez, decidiu ir por um caminho um pouco diferente e não brigar diretamente no segmento que o chatbot da OpenAI domina. A empresa chefiada por Zuckerberg, lançou um modelo de IA para auxiliar pesquisadores e acadêmicos em trabalhos de pesquisa.
Recentemente, falamos que o Twitter de Elon Musk também planeja desenvolver sua própria solução de IA generativa. O microblog o contratou profissionais com experiência em pesquisa de inteligência artificial e comprou aproximadamente 10 mil GPUs para instalar em seus datacenters.