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3 estratégias da neurociência para parar de procrastinar

Para alguns especialistas da neurociência procrastinar não é preguiça, afinal o procrastinador possui o desejo de começar algo e não consegue.

Em síntese o procrastinador, deixa uma tarefa importante para depois, o máximo que conseguir, até que percebe que não tem mais jeito de adiar.

Por isso, a especialista em neurociência e comportamento Gaya Machado explica que a procrastinação funciona como uma verdadeira batalha.

Ou seja, uma parte antiga do cérebro conhecida como sistema límbico, em grande parte está ligada ao comportamento impulsivo e ao desejo de gratificação instantânea. E uma parte mais nova chamada de córtex pré-frontal, responsável por comportamentos como planejar o futuro.

Segundo ela: “Quando estamos passando por momentos onde as emoções mais fortes como a ansiedade e o estresse falam mais alto, o sistema límbico impulsivo tende a sobressair e adiar as tarefas mais difíceis para ter uma espécie de alívio temporário, fazendo algo que nos dê prazer imediato”.

A autora do “Método Mind Skills” revelou três principais motivos pelos quais procrastinamos e quais alternativas são viáveis para lidar com esse problema, através de estratégias para torná-lo mais produtivo.

Acompanhe o restante do artigo e fique por dentro das estratégias, inclusive para você que está se preparando para o Enem e demais vestibulares.

Motivos e estratégias para parar de procrastinar e ser mais produtivo

Veja abaixo as estratégias divulgadas pela especialista em neurociência Gaya Machado, para pararmos de procrastinar e sermos mais produtivos.

Para a falta de organização: Planejamento

A falta de organização nos leva a procrastinar, porque não sabemos por onde começar, não encontramos todos os recursos que necessitamos. Desse modo, nossa mente acaba confusa e sem foco.

Dessa maneira, acabamos ficando frustrados, estressados, ansiosos e deixamos de alcançar os resultados que teríamos se não procrastinássemos.

Uma estratégia simples e eficaz é ter sua agenda planejada com uma antecedência, se possível, semanal.

Quando você começa o dia sabendo o que vai fazer e em qual ordem, direciona sua energia cerebral exatamente para o realmente  importa, em vez de ficar gastando tempo e energia decidindo por onde começar.

Para o excesso de opções: Menos quantidade e mais qualidade

Você já parou para pensar na quantidade de informações diferentes que chegam para nós todos os dias? Só de pensar já cansa, não é?

Por causa desse excesso de informações que muitas vezes facilita nossa vida, também gasta muita energia do nosso cérebro.

Este excesso de informações e opções tem nos causado algo que a ciência deu o nome de “paralisia decisória”.

Gaya explica que faz parte da nossa biologia: “quando nosso cérebro precisa examinar muitas opções disponíveis, ele consome muita energia, o que pode deixá-lo exausto e se ver incapaz de tomar qualquer decisão ou iniciativa e, como resultado, procrastinar”.

A alternativa neste caso é tentar diminuir o número de alternativas para escolher e dar a chance do seu cérebro analisá-las sem ficar exausto.

Para a falta motivação: Busque sentido

Quando uma meta nos motiva, nós nos dedicamos com afinco e dificilmente procrastinamos na realização de uma tarefa.

Isso acontece porque estabelecer metas envolve o uso do nosso córtex pré-frontal, uma parte do nosso cérebro que nos permite sonhar e visualizar coisas que ainda não existem.

Podemos imaginar nosso futuro e a felicidade que vamos sentir quando alcançarmos algo que queremos de verdade, se tornando um verdadeiro fator motivacional.

Segundo a professora, “se a tarefa que você precisa fazer não te motiva, a possibilidade de você procrastinar é muito maior e, como resultado, ela vai gerar mais angústia e ainda mais desmotivação. A saída aqui é tentar encontrar algo na tarefa que te faça brilhar os olhos, enxergar um grau de importância na atividade que possa se conectar com algo que te motiva”.

Fonte

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